quarta-feira, 27 de abril de 2011

Quando mudamos de simples ouvintes "leigos" para uma audição mais critica com o crescimento como músico?

O que muda em nossas mentes a partir do momento que nos tornamos músicos?
Já parou pra pensar como você pensava, agia, avaliava e classificava certas coisas antes e depois do momento que aderiu e “abraçou”, por assim dizer, a música?

Lembro de uma determinada fase de minha vida, antes de me lançar no meio musical de cabeça, em que escutava shows, apresentações etc. e me deslumbrava com tudo que ouvia. Não me importava se o que escutava, de certa forma, era de “qualidade” ou não. Aquilo me agradava e meio que “servia”. Pensando agora em outra parte da historia, do ponto em diante que comecei a tocar, já não é mais da mesma forma como antes. Agora ouço praticamente tudo com uma visão bem mais critica. A cada instante que evoluo, aprendo e cresço como musico, essa analise critica vai ficando mais e mais aguçada e ate evidente.

Esses dias, indo participar das missas Solenes na Semana Santa em minha paróquia, notei uma coisa bastante singular: ouvindo a banda tocar algumas músicas e depois, conversando com amigos que também estavam presentes na missa, certas músicas tocadas foram de agrado a todos e não a mim, já outras não, e outras ainda não foram de tão agrado nem a mim e nem aos meus amigos.

Me recordo, ainda nos primórdios de quando iniciei como violinista, um grande amigo e mentor me disse algo que ficou marcado, que sigo e procuro sempre utilizar quando me apresento: “Para querer crescer, você não deve se apresentar tocando para ouvinte(s) “leigo(s)” mas sim, imaginando que seu(s) ouvinte(s) são músicos! que estarão não só te ouvindo, mas também te avaliando, assim como você como ouvinte.”

Daí tirei: como músicos não devemos tocar só para agradar, mas também, e principalmente, para conquistar!

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